Avanço na pesquisa MOF: a condutividade elétrica revolucionou!

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Os pesquisadores do KIT estão desenvolvendo novos filmes finos MOF com alta condutividade para aplicações eletrônicas. Resultados publicados em “Materials Horizons”.

Forschende des KIT entwickeln neue MOF-Dünnschicht mit hoher Leitfähigkeit für elektronische Anwendungen. Ergebnisse in „Materials Horizons“ veröffentlicht.
Os pesquisadores do KIT estão desenvolvendo novos filmes finos MOF com alta condutividade para aplicações eletrônicas. Resultados publicados em “Materials Horizons”.

Avanço na pesquisa MOF: a condutividade elétrica revolucionou!

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT), em cooperação com parceiros da Alemanha e do Brasil, alcançaram um desenvolvimento inovador no campo de compostos de estrutura metal-orgânica (MOFs). Esses materiais altamente porosos são caracterizados por sua estrutura adaptável e até agora tiveram uso limitado em eletrônica devido à sua baixa condutividade elétrica. Relatórios KIT que o filme fino MOF recém-desenvolvido agora é capaz de conduzir corrente elétrica tão bem quanto um metal.

Os resultados desta pesquisa promissora foram publicados na revista Materials Horizons. É um novo processo de fabricação para reduzir defeitos em MOFs que frequentemente afetam as propriedades elétricas. Embora estudos anteriores culpassem as interfaces entre os domínios cristalinos pela baixa condutividade, a equipe de pesquisa agora conseguiu minimizar esses problemas. Usando IA e síntese robótica em um laboratório autocontrolado, o material MOF Cu3(HHTP)2 foi otimizado. A condutividade elétrica desta substância excede 200 Siemens por metro à temperatura ambiente, sendo alcançados valores ainda mais elevados em temperaturas mais baixas até -173,15 °C.

Estrutura e propriedades do Cu3(HHTP)2

C3(HHTP)2 não é importante apenas por suas propriedades elétricas, mas também possui uma estrutura impressionante. De acordo com a análise, os parâmetros de rede do material foram determinados como a = b = 21,2 Å e c = 6,6 Å. Esta estrutura de material consiste em camadas hexagonais 2D empilhadas em uma configuração paralela deslocada. A morfologia do Cu3(HHTP)2 assemelha-se a bastonetes uniformes, o que foi confirmado pela análise FE-SEM. Esta estrutura específica proporciona uma elevada área superficial, o que é benéfico para diversas aplicações em catálise e separação de materiais.

A condutividade elétrica do material em pó é de 0,01 S cm-1 e 0,04 S cm-1 na forma de eletrodos compósitos. Este MOF também se mostrou útil como material catódico para baterias recarregáveis ​​​​de zinco aquoso, nas quais foram observadas reações reversíveis de inserção e remoção de Zn2+. A natureza descreve propriedades eletroquímicas interessantes, incluindo uma capacidade reversível inicial de 228 mAh g-1, que é mantida ao longo de 30 ciclos de carga.

Aplicações e perspectivas futuras

A combinação de síntese automatizada, caracterização de materiais e modelagem teórica abre novas perspectivas para o uso de MOFs em eletrônica. As possíveis aplicações incluem não apenas sensores e materiais quânticos, mas também materiais funcionais feitos sob medida que podem ser otimizados especificamente para diferentes áreas de aplicação. O MOF Cu3(HHTP)2 apresenta cones de Dirac, o que oferece novas possibilidades para o estudo de fenômenos de transporte nestes materiais.

A unidade física de condutividade elétrica, medida em Siemens por metro (S/m), confirma a eficiência deste material. Para aprofundar a compreensão da condutividade elétrica, é importante saber que os condutores normalmente representam valores acima de 10⁶ S/m. Um valor superior a 200 S/m torna o Cu3(HHTP)2 um candidato promissor para futuras aplicações eletrônicas. Sanier.de explica, que os elétrons livres em um material são cruciais para a condutividade elétrica, que poderia ser otimizada em MOFs através dos novos processos de fabricação.