Decifrando o risco de câncer: ATF6 e o ​​microbioma perigoso!

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Os pesquisadores do TUM estão identificando como a proteína ATF6 influencia um microbioma promotor de tumores e aumenta os riscos de câncer.

Forschende der TUM identifizieren, wie das Protein ATF6 ein tumorförderliches Mikrobiom beeinflusst und Krebsrisiken erhöht.
Os pesquisadores do TUM estão identificando como a proteína ATF6 influencia um microbioma promotor de tumores e aumenta os riscos de câncer.

Decifrando o risco de câncer: ATF6 e o ​​microbioma perigoso!

Pesquisadores do Universidade Técnica de Munique (TUM) Num estudo inovador, eles descobriram um mecanismo celular que promove um microbioma promotor de tumores. Essas descobertas podem ter implicações de longo alcance para a compreensão e o tratamento do câncer. O estudo, publicado recentemente na revistaMetabolismo da Naturezapublicado mostra que a composição do microbioma intestinal desempenha um papel crucial na saúde.

O foco da pesquisa é a proteína ATF6 (Activating Transcription Factor 6). Enquanto as células funcionarem normalmente, o ATF6 permanece inativo. No entanto, quando as proteínas defeituosas se acumulam, esta proteína é ativada. Isso causa estresse celular de curto prazo, mas a célula retorna ao normal. No entanto, em certas doenças, o ATF6 permanece permanentemente ativo, levando a alterações persistentes no microbioma intestinal – alterações que podem potencialmente desencadear o cancro.

Consequências da ativação do ATF6

As alterações microbianas resultantes são particularmente preocupantes. Uma das descobertas dos investigadores do TUM é que os ácidos gordos de cadeia longa são criados através da activação crónica do ATF6. Esses ácidos graxos servem a certas bactérias, em particularDesulfovibrio fairfieldensis, como alimento. O crescimento excessivo dessas bactérias pode expulsar outros micróbios e levar à produção de gás prejudicial de sulfeto de hidrogênio, que comprovadamente danifica as células intestinais.

Em estudos em animais com ratos, os investigadores conseguiram demonstrar que ratos sem microbioma não desenvolveram cancro, enquanto ratos com microbioma o fizeram assim que o ATF6 estava ativo. O bloqueio do metabolismo da gordura por drogas também foi capaz de prevenir o desenvolvimento de câncer nesses ratos. Isto sugere que a manipulação do microbioma poderia potencialmente oferecer abordagens terapêuticas.

Insights da análise do paciente

Além das descobertas experimentais, os pesquisadores analisaram dados de mais de 1.000 pacientes com câncer. Verificou-se que até 38 por cento das pessoas com mais de 50 anos tinham activação crónica do ATF6. Ácidos graxos de cadeia longa também foram detectados nesses pacientes. No entanto, Dirk Haller, um dos principais cientistas, enfatiza que nenhuma terapia específica pode ser recomendada com base nestes resultados.

O estudo abre novas perspectivas na luta contra o câncer. Mais pesquisas são necessárias para compreender melhor a influência da dieta e os papéis precisos do ATF6 em outros tipos de câncer. A descoberta destaca a importância de um microbioma equilibrado para a saúde e quais os riscos que podem surgir de reações crónicas de stress celular. IDW destaca que as alterações no microbioma também foram demonstradas em humanos, o que sublinha a relevância dos resultados do estudo. A compreensão destes mecanismos poderá potencialmente permitir novas abordagens à prevenção e tratamento do cancro num futuro próximo.