Últimas pesquisas no cérebro: é assim que os cientistas de Regensburg decodificam os processos visuais!

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Angelika Lingnau e Nancy Kanwisher usam fMRI para pesquisar como o cérebro processa informações visuais. Saiba mais sobre sua pesquisa na Universidade de Regensburg.

Angelika Lingnau und Nancy Kanwisher erforschen mit fMRT, wie das Gehirn visuelle Informationen verarbeitet. Erfahren Sie mehr über ihre Forschung an der Uni Regensburg.
Angelika Lingnau e Nancy Kanwisher usam fMRI para pesquisar como o cérebro processa informações visuais. Saiba mais sobre sua pesquisa na Universidade de Regensburg.

Últimas pesquisas no cérebro: é assim que os cientistas de Regensburg decodificam os processos visuais!

Angelika Lingnau do Universidade de Regensburgo e Nancy Kanwisher, do MIT McGovern Institute, receberam recentemente uma importante doação do programa MIT Germany – University of Regensburg Seed Fund. Este financiamento permitirá à equipa de investigação explorar mais profundamente os complexos sistemas visuais do cérebro humano.

O principal objetivo de sua pesquisa é compreender melhor como o cérebro processa a informação visual. A equipe pretende descobrir como esses processos nos ajudam a interpretar o mundo que nos rodeia e a agir de acordo. Esses estudos seguem uma abordagem baseada em dados baseada no método avançado de ressonância magnética funcional (fMRI).

Noções básicas de ressonância magnética funcional

A ressonância magnética funcional, também conhecida como fMRI, é uma forma especial de ressonância magnética (MRI). Ele foi desenvolvido com base no trabalho do físico Kenneth Kwong e mede alterações no fluxo sanguíneo tecidual em diversas regiões do cérebro. Isso acontece através do efeito BOLD, que é derivado da relação entre sangue rico em oxigênio (oxihemoglobina) e sangue pobre em oxigênio (desoxihemoglobina). Embora as células nervosas ativas exijam mais energia, isso leva ao aumento do fluxo sanguíneo em certas áreas do cérebro.

A tecnologia representa processos funcionais no cérebro na forma de séries de imagens transversais e pode determinar as atividades das células nervosas em localizações com precisão milimétrica. Portanto, não é apenas versátil em diagnósticos médicos, mas também desempenha um papel importante na pesquisa do cérebro e na psiquiatria.

Abordagem e objetivos da pesquisa

No seu projeto de investigação, Lingnau e Kanwisher pretendem deixar os dados falarem por si. Embora estudos anteriores se concentrassem mais em categorias específicas, como rostos ou ferramentas, e seguissem uma abordagem baseada em hipóteses, o projeto atual visa reexaminar a organização funcional das vias de processamento ventral e lateral no cérebro.

Em particular, a equipe analisa características críticas da via de processamento lateral e as compara com a via ventral. Esta análise abrangente pretende ajudar a compreender como os diferentes sistemas cerebrais contribuem para a compreensão do mundo visual e como nos ajudam a navegar neste ambiente proprioceptivo.

O Fundo Semente MIT-Alemanha – Universidade de Regensburg foi lançado em 2019 para promover colaborações entre as duas instituições e assim viabilizar projetos de pesquisa que tenham relevância científica e prática.

Em resumo, o trabalho de Lingnau e Kanwisher não é importante apenas para a investigação básica, mas também tem potencial para aplicações em diagnóstico clínico e terapia. No futuro, as suas abordagens inovadoras poderão fornecer informações cruciais sobre a cognição humana e a percepção visual que vão muito além das abordagens de investigação atuais.