Pesquisa imunológica revolucionária: novas descobertas sobre células T descobertas!
A Universidade de Würzburg está a investigar a resposta imunitária e a descobrir novas fases de células T que poderão melhorar as vacinações e as terapias.

Pesquisa imunológica revolucionária: novas descobertas sobre células T descobertas!
Um novo estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa Max Planck para Imunologia de Sistemas da Universidade de Würzburg publicou descobertas notáveis sobre a resposta imunológica. Os resultados podem ter implicações significativas para estratégias de vacinação e imunoterapias celulares. A equipe liderada por Wolfgang Kastenmüller e Georg Gasteiger descobriu que as células T – células centrais de defesa do sistema imunológico – são ativadas em uma fase até então desconhecida que é crucial para o combate direcionado aos patógenos. Essas descobertas foram publicadas em 11 de abril de 2025 na revista *Science*.
As células T desempenham um papel indispensável no sistema imunológico, pois devem proliferar e especializar-se para destruir eficazmente as células infectadas. A preparação das células T começa quando as células T encontram células dendríticas (DCs) nos gânglios linfáticos. Estes apresentam antígenos e ativam as células T. Durante esta ativação, que dura cerca de 24 horas, as células T permanecem em contato com as DCs e recebem instruções cruciais. Após a ativação, as células T continuam a migrar, multiplicar-se e desenvolver-se em células efetoras ou células de memória.
As fases de ativação das células T
O estudo mostra que o processo de ativação das células T consiste em duas fases claras. Na primeira fase, muitas células T específicas são ativadas, enquanto na segunda fase, as células T que reconhecem o patógeno de forma mais eficaz são selecionadas e expandidas. Esta descoberta poderia fornecer a base para melhorar as imunoterapias, particularmente no tratamento do cancro.
As infecções crónicas e os cancros apresentam fases semelhantes de activação e até mesmo de dessensibilização da resposta imunitária. As células CAR T são atualmente usadas em várias terapias para combater células cancerígenas. As inovações do trabalho de investigação de Würzburg poderão permitir progressos importantes neste domínio.
A resposta imune adaptativa geralmente é ativada quando a imunidade inata falha. As células sensoras da imunidade inata são cruciais para desencadear a resposta imune adaptativa através do reconhecimento de antígenos. Na maioria dos casos, os mecanismos de defesa inatos não são suficientes, razão pela qual é necessária uma resposta imunitária adaptativa activada para combater com sucesso a infecção. Espera-se que os novos conhecimentos sobre como as células T virgens reconhecem e diferenciam os seus antigénios específicos possam promover o desenvolvimento de terapias futuras.
O mecanismo de ativação das células T
As células T virgens circulam pelo sangue e pelo tecido linfóide para reconhecer antígenos potenciais. Estes requerem antígenos específicos na forma de complexos peptídeo:MHC para serem ativados. O processo é complexo e requer apresentação de antígeno e sinais coestimulatórios. As células dendríticas, consideradas as células apresentadoras de antígenos mais importantes, são emblemáticas desse mecanismo de ativação. As células dendríticas ativadas não apenas apresentam antígenos, mas também expressam moléculas coestimulatórias que são essenciais para a ativação das células T.
Além disso, órgãos linfáticos secundários, como gânglios linfáticos e baço, são cruciais para a resposta imune adaptativa. As quimiocinas direcionam as células T e B para zonas específicas dentro desses órgãos para garantir uma resposta eficaz aos patógenos. As células T efetoras, que surgem de células T virgens ativadas, exibem moléculas de superfície alteradas e são capazes de responder rapidamente às células-alvo, matando células infectadas e liberando imunomoduladores.
Estas novas descobertas fornecem um amplo contexto para a nossa compreensão das respostas imunitárias, particularmente em relação ao desenvolvimento de estratégias de vacinação sustentáveis. As vacinas visam explorar o princípio da memória imunológica, preparando o organismo para novos encontros com patógenos, permitindo assim uma proteção mais rápida. A investigação em curso poderá revolucionar o paradigma da imunoterapia e revelar novas formas de combater doenças. A Universidade de Würzburg relata que..., PMC observa que…, e Segundo a PMC isso mostra que...