Fogo: Como a humanidade influenciou os ecossistemas durante milhares de anos!

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

Um novo estudo da Universidade Livre de Berlim examina o uso inicial do fogo pelos humanos na Eurásia, há mais de 50 mil anos.

Eine neue Studie der Freien Universität Berlin untersucht die frühe Nutzung von Feuer durch den Menschen in Eurasien vor über 50.000 Jahren.
Um novo estudo da Universidade Livre de Berlim examina o uso inicial do fogo pelos humanos na Eurásia, há mais de 50 mil anos.

Fogo: Como a humanidade influenciou os ecossistemas durante milhares de anos!

O fogo, um fenómeno natural que molda a Terra há mais de 400 milhões de anos, é crucial para o desenvolvimento dos habitats, do ciclo do carbono, do clima e da vegetação. Um novo e inovador estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) dá nova vida à discussão sobre o papel do fogo na história da humanidade. Pela primeira vez, a suposição de que os humanos só usaram o fogo como ferramenta relativamente tarde na história está sendo questionada.

Este estudo mostra que o fogo foi usado na Eurásia há mais de 50 mil anos, ou seja, 10 mil anos antes do que se pensava anteriormente. Uma equipe de pesquisa internacional, incluindo paleontólogos do Universidade Livre de Berlim analisou um núcleo de sedimentos de 300.000 anos do Mar da China Oriental. No interior, encontraram restos de plantas carbonizadas causadas por combustão incompleta. Esta descoberta demonstra não apenas a atividade precoce de incêndios, mas também um aumento na atividade de incêndios no Leste Asiático, paralelo a desenvolvimentos semelhantes na Europa, Sudeste Asiático e Austrália.

Impacto nas pessoas e na natureza

O estudo enfatiza que este aumento global do fogo está correlacionado com a expansão dos humanos modernos (Homo sapiens), aumentando a densidade populacional e aumentando o uso do fogo durante as eras glaciais frias. O fogo permitiu que os primeiros humanos cozinhassem alimentos, melhorando a absorção de nutrientes e facilitando a sobrevivência em climas extremos. Dr. Debo Zhao, autor correspondente do estudo, enfatiza que os resultados desafiam a ideia de que os humanos só se tornaram uma influência geológica no passado recente.

O uso antrópico do fogo também é evidente na mudança na vegetação ao longo dos períodos geológicos. As mudanças históricas nos regimes de fogo, desde sociedades de caçadores-coletores até sociedades agrícolas e pastoris, demonstram a profunda influência das atividades humanas na paisagem. Alto bildungsserver.hamburg.de As interações entre o fogo e a vegetação precisam de ser consideradas num contexto mais amplo: as práticas humanas de fogo influenciaram a biodiversidade e podem ter contribuído para o desaparecimento da megafauna no final da última era glacial.

Ecossistemas em chamas

O fogo também desempenha um papel central na maioria dos ecossistemas. Não é apenas um destruidor, mas também atua como fonte de nutrientes de várias maneiras. Os incêndios florestais são normalmente causados ​​por raios e podem queimar áreas enormes, promovendo tanto a eliminação de resíduos como a regeneração do solo. De acordo com informações de natureza.wiki, inúmeras espécies vegetais como o eucalipto e o pinus estão adaptadas ao fogo. Essas plantas precisam até de fogo para se reproduzir.

Em resumo, a investigação actual sugere que o fogo não é apenas um elemento natural, mas também uma ferramenta essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento humano. O novo estudo estabelece conexões importantes entre o fogo, os seres humanos e os ecossistemas e abre novas perspectivas sobre a influência do fogo na evolução da vegetação e nas condições ambientais durante milhões de anos. O projecto financiado pela DFG sobre a história dos incêndios na África Oriental dará outra contribuição significativa ao examinar os últimos 600.000 anos de história dos incêndios na região.