Movimento contra a depressão: estudo mostra poderes de cura surpreendentes!
Um estudo atual realizado em Hamburgo destaca os efeitos positivos do exercício na depressão e oferece informações abrangentes sobre o tratamento.

Movimento contra a depressão: estudo mostra poderes de cura surpreendentes!
A depressão é uma das doenças mentais mais comuns em todo o mundo e, apesar da variedade de tratamentos disponíveis, os métodos convencionais nem sempre alcançam os resultados desejados. Eles também podem causar efeitos colaterais indesejados. Neste contexto, a necessidade de métodos de tratamento alternativos não deve ser subestimada. Uma opção promissora que recentemente tem recebido maior atenção é a atividade física. Um estudo recente de Prof. Dr. Anett Müller-Alcazar, Prof. e os estudantes do MSH mostram consistentemente efeitos positivos do exercício em adultos com depressão. Este estudo fornece insights abrangentes sobre o estado atual da pesquisa e foi publicado na revista PLOS One.
Os resultados do estudo mostram que a atividade física tem efeitos positivos significativos na depressão. Acredita-se que as alterações neurológicas desempenhem um papel neste efeito antidepressivo, embora os mecanismos exatos permaneçam obscuros. O estudo destaca que o exercício é eficaz tanto como forma autônoma de terapia quanto em combinação com outras abordagens de tratamento.
Eficácia do movimento
De acordo com novas pesquisas no campo da medicina esportiva, os efeitos positivos da atividade física não se limitam à depressão unipolar. Uma ampla revisão inclui 55 meta-análises mostrando que a resistência aeróbica e o treinamento de força, bem como intervenções focadas na atenção plena, como a ioga, podem produzir efeitos moderados significativos nos sintomas depressivos. A combinação de exercício e psicoterapia muitas vezes mostra eficácia semelhante à dos antidepressivos convencionais.
As intervenções desportivas têm um desempenho notavelmente bom, particularmente em adultos e pacientes mais idosos. Curiosamente, também foram documentados benefícios adicionais, tais como melhorias na qualidade do sono, qualidade de vida e aptidão cardiorrespiratória das pessoas afetadas. Embora o efeito positivo do exercício físico sobre os sintomas depressivos tenha sido bem pesquisado, a pesquisa sobre a influência do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) ou da reatividade ao cortisol ainda é uma questão em aberto.
Etapas de prevenção
No tratamento da depressão, recomenda-se não apenas o treinamento imediato, mas também medidas preventivas. Estudos mostram que a atividade física regular pode reduzir o risco de desenvolver depressão posteriormente em 17 a 21 por cento. É aconselhável aumentar gradualmente os níveis de atividade, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde, especialmente para pacientes com baixos níveis de atividade física. Uma abordagem promissora inclui diversas formas de exercício que podem ser realizadas tanto em sessões de grupo como individuais.
No entanto, a evidência sobre a eficácia da actividade física nas perturbações depressivas permanece heterogénea, pelo que são necessários mais estudos para esclarecer as doses ideais, a duração e a promoção sustentável da actividade física.
Além disso oferece um SpringerMedizin.de O curso CME acessível dá aos médicos a oportunidade de receber treinamento no tratamento e prevenção de doenças depressivas por meio da atividade física. Este curso é certificado pela Associação Médica do Estado da Baviera e oferece informações valiosas sobre pesquisas e evidências atuais.
A integração da atividade física como componente central da terapia para a depressão é cada vez mais necessária. Esta evidência mostra que o exercício não é apenas um complemento eficaz, mas também necessário às abordagens terapêuticas tradicionais. O caminho para uma melhor qualidade de vida e estabilidade emocional pode muitas vezes ser mais fácil do que o esperado.