Consentimento Uniforme: Revolução na Pesquisa Médica!
A JLU Giessen e o UKGM estão introduzindo o Consentimento Amplo Informado para pesquisas em conformidade com a proteção de dados, financiado pelo BMBF.

Consentimento Uniforme: Revolução na Pesquisa Médica!
Em 12 de março de 2025, a Universidade Justus Liebig de Giessen (JLU) e o Hospital Universitário de Giessen (UKGM) deram um passo significativo na pesquisa médica. Eles introduzem uma declaração uniforme de consentimento, Consentimento Amplo e Informado (BIC). Este novo modelo visa padronizar o uso de dados de pacientes e amostras biológicas para pesquisas médicas e respeitar a proteção de dados. O BIC substitui os modelos de consentimento anteriores que eram utilizados na clínica e nos hospitais cooperantes. A iniciativa é financiada pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF) e faz parte da Iniciativa de Informática Médica (MII), que desde 2018 implanta centros de integração de dados em 29 hospitais universitários em todo o país.
Os responsáveis, incluindo o Prof. Till Acker da MIRACUM e o Prof. Kurt Marquardt do UKGM, sublinham a importância do BIC para a investigação médica. O consentimento padronizado torna os dados dos pacientes mais disponíveis, o que não só acelera o processo de investigação, mas também promove terapias inovadoras. É particularmente importante trabalhar em estreita colaboração com os biobancos existentes que armazenam bioamostras, a fim de desenvolver abordagens diagnósticas e terapêuticas específicas.
Proteção de dados e cooperação
O desenvolvimento do BIC envolveu especialistas como o Dr. Clemens Ruppert do biobanco UGMLC e o Prof. Um elemento central do processo é a revisão da proteção de dados, que garante a proteção dos dados confidenciais do paciente. Biobancos especializados, como o biobanco UGMLC, o biobanco CCC, o cardio biobanco e o neuro biobanco, estão organizados no biobanco FB11. A divisão clara de tarefas permite o gerenciamento eficiente do consentimento e dos dados do paciente.
A Charité – Universitätsmedizin Berlin também desempenha um papel central no MII. Esta instituição trabalha para otimizar a rede digital para combater doenças. Durante a sua estadia, os pacientes recebem informações completas sobre a declaração de consentimento, que pode ser revogada a qualquer momento sem afetar o seu tratamento. Os dados gerados são coletados ao longo de cinco anos e podem ser armazenados para fins de pesquisa por até 30 anos.
Futuro da pesquisa médica
As estratégias de inovação do MII visam promover a medicina individualizada. Ao caracterizar especificamente os pacientes, devem ser desenvolvidas terapias personalizadas que aumentem o sucesso do tratamento e reduzam os efeitos colaterais. Há também esforços para vincular informações de amostras biológicas com dados de pacientes para apoiar ainda mais a pesquisa. O projeto em rede “Alinhando Biobanco e DIC de forma eficiente” (ABIDE_MI) está encarregado de implementar essas conexões desde maio de 2021.
A criação de uma infraestrutura de dados sustentável nos hospitais universitários também é considerada muito importante. A ABIDE_MI participa na coordenação da iniciativa de informática médica e tem como objetivo construir um portal central online para a gestão de bioamostras no setor da saúde. Pretende servir de ponto de contacto para investigadores e facilitar a candidatura a projetos de investigação.
Em resumo, é claro que a introdução do BIC e o trabalho do MII dão um contributo importante para melhorar a disponibilidade de dados dos pacientes e promover a investigação médica na Alemanha. A colaboração entre universidades e clínicas será a base para desenvolvimentos orientados para o futuro no sector da saúde e expandirá o acesso a abordagens terapêuticas inovadoras a nível internacional.