Inovação mundial: impressão 3D para a colonização da Lua e de Marte!

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

A pesquisa da Universidade de Hannover está desenvolvendo métodos de impressão 3D para usar recursos lunares em missões espaciais.

Forschung der Uni Hannover entwickelt 3D-Druckmethoden zur Nutzung von Mondressourcen für Raumfahrtmissionen.
A pesquisa da Universidade de Hannover está desenvolvendo métodos de impressão 3D para usar recursos lunares em missões espaciais.

Inovação mundial: impressão 3D para a colonização da Lua e de Marte!

Num avanço notável para a investigação espacial, cientistas da Universidade Leibniz de Hannover e da Universidade Otto von Guericke de Magdeburg desenvolveram métodos inovadores para a produção de peças metálicas sem gravidade. Este trabalho pioneiro visa promover a colonização da Lua e de Marte através do desenvolvimento de métodos de fabrico para utilização no local. De acordo com [uni-hannover.de], é crucial produzir bens para as necessidades diárias utilizando os recursos disponíveis.

Um dos maiores desafios que os cientistas enfrentam é como produzir e reparar peças metálicas com eficiência em microgravidade. Para resolver esses problemas, os pesquisadores estão usando uma combinação de impressão 3D e soldagem por deposição a laser, que deposita pó metálico em camadas sobre um substrato. Este método poderia não apenas permitir o reparo de componentes desgastados durante missões espaciais, mas também reduzir a necessidade de peças de reposição caras.

Abordagens e técnicas de pesquisa

Como parte dos estudos, os pesquisadores desenvolveram um sistema que permite simular as condições de uma missão espacial por meio do Elevador Einstein do Instituto de Tecnologia de Hannover (HITec). Esta instalação é única porque pode imitar várias condições de gravidade, desde a microgravidade até o lançamento de foguetes. A configuração experimental inclui uma gôndola adaptada às condições de microgravidade, incluindo um alimentador de pó e um sistema de laser.

Os materiais utilizados neste projeto são principalmente ligas de titânio e níquel, amplamente utilizadas na indústria aeroespacial. O próximo passo nesta pesquisa é o processamento do regolito lunar como material de partida, que será feito em cooperação com o Laser Center Hannover (LZH). Este poderia ser o passo crucial para facilitar a fabricação na Lua ou em Marte.

Perspectivas expandidas em impressão 3D

Paralelamente aos desenvolvimentos na Alemanha, a NASA tem trabalhado em novos avanços no campo da impressão 3D em conjunto com a Agência Espacial Europeia (ESA) e o Centro Aeroespacial Alemão (DLR). A 8 de julho de 2025, a ESA lançou o projeto STARGATE para avaliar tecnologias de fabrico aditivo para utilização no espaço. O foco do projeto é a impressão 3D de um componente metálico funcional a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), conforme relata [3druck.com].

Um foco particular está na produção de um motor de 1 Newton, que será desenvolvido em órbita e devolvido à Terra. Esses testes têm como objetivo esclarecer como a microgravidade afeta o processo de impressão e as propriedades do material, a fim de permitir a produção no local a longo prazo de peças sobressalentes críticas. O desafio é controlar com precisão o processo de fusão em gravidade zero, crucial para a integridade estrutural das peças produzidas.

Junto com esses desenvolvimentos, o Dr. Gilles Bailet, da Universidade de Glasgow, criou protótipos para uma solução para problemas de impressão 3D na ausência de gravidade. Esta tecnologia foi testada em voos experimentais e pode revolucionar a produção em fábricas espaciais ao utilizar materiais granulares especiais em vez dos filamentos tradicionais. No entanto, os desafios permanecem, particularmente a fiabilidade da execução de tecnologias desenvolvidas na Terra no espaço, como observa [3dnatives.com].

As possibilidades abertas por estes projetos de investigação poderão não só influenciar significativamente o progresso nas viagens espaciais, mas também promover a produção aditiva na Terra. O conhecimento adquirido com estas experiências poderá, portanto, ser de grande importância para futuras missões espaciais, bem como para a indústria na Terra.