Alemanha à beira: crise económica e eleições federais em foco!

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Descubra como a Universidade de Paderborn analisa a atual crise económica e que medidas políticas estão a ser discutidas.

Erfahren Sie, wie die Universität Paderborn die aktuelle Wirtschaftskrise analysiert und welche politischen Maßnahmen diskutiert werden.
Descubra como a Universidade de Paderborn analisa a atual crise económica e que medidas políticas estão a ser discutidas.

Alemanha à beira: crise económica e eleições federais em foco!

As eleições federais antecipadas terão lugar na Alemanha em 23 de Fevereiro de 2025. Uma questão central na campanha eleitoral é a crise económica em curso, que afectou grandemente o país nos últimos anos. De acordo com um relatório do Universidade de Paderborn O produto interno bruto (PIB) alemão encolheu pelo segundo ano consecutivo em 2024 – um declínio que foi observado pela última vez em 2002 e 2003. A Faculdade de Economia da Universidade de Paderborn está a analisar intensamente a situação actual.

A situação económica também tem impacto no clima político. Cerca de 5,5 milhões de pessoas recebem benefícios de cidadania, das quais 1,5 milhão não conseguem trabalhar. A discussão sobre o dinheiro dos cidadãos é acalorada, com propostas que vão desde a abolição até exigências mais rígidas. 1,7 milhões de desempregados recebem benefícios de cidadania à taxa normal, o que suscitou um debate adicional sobre possíveis cortes. Estes cortes poderão ter efeitos adversos na economia, alertam os especialistas.

Desafios econômicos

A evolução recessiva da economia alemã reflecte-se claramente nos números mais recentes. A produção económica diminuiu 0,2 por cento em 2024 em comparação com o ano anterior, e a taxa de desemprego aumentou para 6 por cento, enquanto o número de empregos com segurança social aumentou, mas permaneceu altamente dependente da indústria. O notícias diárias salienta que o boom do consumo, muitas vezes visto como uma solução, não se concretizou. O poder de compra não recuperou e a evolução esperada em 2025 está sujeita a mais incertezas.

As previsões para o próximo ano apontam para um crescimento nulo, o que também poderá ser influenciado por medidas políticas. As diferentes abordagens de política económica dos partidos - a União e o FDP centram-se em benefícios fiscais e menos burocracia, enquanto o SPD e os Verdes estão a pôr em jogo um "Fundo Alemanha" para promover investimentos - poderão ser decisivas para os próximos meses.

Aumento de custos e investimentos

Os elevados preços da energia representam um problema central. Em particular para as pequenas e médias empresas industriais, o preço médio anual da eletricidade caiu para cerca de 17 cêntimos por kWh em 2024, o que aumenta ainda mais a pressão sobre as empresas. Especialistas da Universidade de Paderborn observam que são necessários altos investimentos para expandir a infraestrutura de geração e rede. As previsões também indicam um declínio nas compras de eletricidade nos próximos cinco anos.

Os sistemas de comércio de licenças de emissão da UE cobrem quase 40% das emissões de gases com efeito de estufa na Europa, dando às empresas a oportunidade de reduzir as suas emissões e comercializar licenças no mercado. Esta estratégia poderia ajudar a fazer face aos elevados preços da energia, mas o desacordo sobre as reformas económicas permanece.

Outro tema são as reduções fiscais, que, segundo o Prof. Jens Müller, poderiam ser aprovadas se tivessem um impacto positivo no emprego. Em 2023, os trabalhadores trabalharam em média 13,2 horas extras remuneradas, alimentando ainda mais a discussão sobre a tributação das sociedades e a necessidade de alívio.

As perspectivas para 2025 são ambivalentes: a queda das taxas de juro directoras do Banco Central Europeu poderia facilitar a dívida, e as taxas de juro da construção já foram reduzidas, o que coloca os potenciais construtores numa posição favorável.

Globalmente, a situação económica na Alemanha permanece tensa enquanto os partidos políticos se preparam para as eleições federais. Os desafios são diversos, mas os especialistas da Universidade de Paderborn e outros analistas económicos estão a trabalhar para encontrar soluções que permitam uma recuperação sustentável.