Revolução no trânsito: pesquisadores de Paderborn otimizam veículos autônomos!

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Um projeto de investigação inovador para melhorar a interação entre veículos autónomos e peões está a começar na Universidade de Paderborn.

An der Uni Paderborn startet ein innovatives Forschungsprojekt zur Verbesserung der Interaktion zwischen autonomen Fahrzeugen und Fußgängern.
Um projeto de investigação inovador para melhorar a interação entre veículos autónomos e peões está a começar na Universidade de Paderborn.

Revolução no trânsito: pesquisadores de Paderborn otimizam veículos autônomos!

A Universidade de Paderborn lançou um novo projeto de investigação que visa melhorar significativamente a interação entre veículos autónomos e peões. Liderado pelo Dr.-Ing. Sandra Gausemeier e Dr. médico. Tim Lehmann, o projeto se concentra em reconhecer as intenções dos pedestres de agir antes de eles realmente agirem. O objetivo é ajudar a evitar proativamente situações críticas de trânsito, o que poderia representar um avanço significativo no campo da condução autônoma. Segundo a Universidade de Paderborn, o projeto recebeu o prémio de investigação da universidade, no valor de 150 mil euros.

O projeto inovador combina métodos de inteligência artificial (IA) com análise de movimento. Os cientistas realizam estudos experimentais sobre o comportamento de tomada de decisão das pessoas para desenvolver algoritmos preditivos. O desafio reside na geração, processamento e resposta à informação em tempo real, especialmente em cenários urbanos complexos.

Objetivos e métodos do projeto

Um dos principais objetivos é desenvolver um sistema baseado em IA que crie perfis de risco e possa avaliar com precisão as futuras intenções de ação dos pedestres. Para garantir o reconhecimento bem-sucedido de padrões de sequências de movimentos humanos, a qualidade dos dados de treinamento é de importância crucial. Portanto, vários métodos de coleta de dados, como rastreamento ocular e eletroencefalografia móvel, são utilizados.

Um foco particular está na implementação de estudos experimentais em ambientes urbanos. Esses testes têm como objetivo ajudar a melhorar e compreender as interações homem-máquina. Além disso, está previsto que, após o treinamento, os sistemas autônomos sejam capazes de reconhecer as intenções dos pedestres com base apenas nas imagens das câmeras a bordo. Os primeiros resultados do projeto são esperados para o início de 2027.

Desafios tecnológicos e estratégias de segurança

O trabalho de pesquisa enfrenta uma variedade de desafios tecnológicos. Uma delas é a necessidade de otimizar os veículos autónomos para o tráfego rodoviário normal em condições difíceis. O Instituto Fraunhofer de Sistemas Cognitivos IKS enfatiza que os veículos autônomos funcionam bem em situações de teste, mas devem ser à prova de falhas em ambientes reais, como em caso de mau tempo ou falha de sensores. Procura-se, portanto, uma arquitetura de software resiliente e inteligente para garantir a confiabilidade dos sistemas.

Uma parte significativa dos trabalhos é também realizada no projeto KARLI, que é apoiado por um consórcio composto pelo Instituto Fraunhofer IOSB, IAO e vários parceiros industriais. KARLI, que significa inteligência artificial para interação adaptativa, responsiva e compatível com o nível no veículo do futuro, concentra-se em funções de IA para níveis de automação 2 a 4. As interações individuais entre humanos e IA desempenham um papel central aqui. A adaptação das interações a diferentes níveis de automação visa melhorar a segurança e a atenção do condutor.

A proteção de dados e a transparência também são fatores cruciais para ganhar a confiança dos utilizadores na tecnologia. Abordagens inovadoras, como a utilização de sensores suportados por IA, câmaras interiores e grandes modelos de linguagem, destinam-se a garantir que as interações no veículo são concebidas de forma otimizada, ao mesmo tempo que é mantido o anonimato dos ocupantes. As primeiras funções destes projetos poderão estar disponíveis em veículos de série até 2026.

No geral, os resultados da investigação dos Institutos Paderborn e Fraunhofer mostram que o caminho para uma condução autónoma segura e eficaz envolve muitos desafios complexos que devem ser ultrapassados ​​através de abordagens inovadoras e da colaboração interdisciplinar.