Terapia revolucionária: como novos peptídeos poderiam impedir o crescimento do tumor!
A Universidade de Bonn está conduzindo pesquisas sobre a inativação da catepsina B, uma protease que desempenha um papel fundamental na biologia do câncer.

Terapia revolucionária: como novos peptídeos poderiam impedir o crescimento do tumor!
No dia 28 de maio de 2025, pesquisadores do Universidade de Bona sobre avanços inovadores na pesquisa do câncer, especialmente no que diz respeito ao papel das proteases. Um estudo recente mostra que a inativação de uma enzima é possível através de interações direcionadas entre o substrato peptídico e a protease. Estas descobertas podem dar uma contribuição crucial para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para inibir a progressão do tumor.
O foco da pesquisa é a catepsina B, uma cisteína protease que é regulada positivamente em vários tipos de câncer. Este grupo de enzimas é conhecido por formar ligações covalentes durante a clivagem da ligação peptídica. A parte “direita” do substrato é liberada primeiro, enquanto a parte “esquerda” permanece na enzima por um curto período de tempo. Os cientistas estabeleceram o objetivo de desenvolver um peptídeo artificial que ocupe essas bolsas de ligação “certas” e, assim, iniba a protease.
Mecanismos de inibição da protease
O estudo mostra que 91 produtos finais diferentes foram sintetizados e testados bioquimicamente. O mecanismo de inativação foi apoiado por análises da estrutura cristalina de raios X de complexos enzima-inibidores. A catepsina B desempenha um papel central na progressão maligna, promovendo o crescimento tumoral, angiogênese, invasão e metástase em vários modelos experimentais. Os dados mostram níveis extremamente elevados de catepsina B em vários tipos de cancro, incluindo mama, próstata e glioblastoma.
Isto é apoiado por pesquisas adicionais realizadas sobre o Institutos Nacionais de Saúde foi publicado. Lá, é destacada a causalidade da catepsina B na iniciação e progressão do câncer. Em particular, descobriu-se que a ausência de catepsina B em modelos transgénicos estava associada a taxas aumentadas de apoptose, indicando o seu duplo papel na biologia tumoral envolvendo efeitos pró-apoptóticos e anti-apoptóticos.
Implicações terapêuticas e pesquisas futuras
Os resultados até agora destacam a catepsina B como um potencial alvo terapêutico no tratamento do câncer. Estudos mostram que a regulação negativa desta protease pode reduzir a motilidade e invasão tumoral. A descoberta de vários promotores para o gene da catepsina B e seus mecanismos reguladores fornece informações sobre as funções biológicas destas enzimas no desenvolvimento tumoral. Estas descobertas podem estabelecer as bases para estratégias terapêuticas inovadoras.
Os desafios na inibição direcionada da catepsina B e de outras proteases são complexos. A pesquisa mostrou que a catepsina B pode ser compensada por outras cisteína proteases, destacando a necessidade de abordagens de tratamento multifatoriais. Um microambiente ácido em torno dos tumores também promove a atividade da catepsina B, acrescentando ainda mais complexidade ao desenvolvimento de terapias direcionadas.
Finalmente, numa análise mais aprofundada, a investigação postula que as proteases disruptivas contribuem para o desenvolvimento do cancro, influenciando mecanismos-chave como a remodelação da MEC e as respostas imunitárias. Estes resultados preliminares, complementados por dados do Institutos Nacionais de Saúde, confirmam a necessidade de compreender melhor as funções da catepsina B e de outras proteases na biologia do câncer para desenvolver novas ferramentas diagnósticas e opções terapêuticas.