Mecanismo protetor nas células adiposas: uma chave para a saúde do fígado!

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Pesquisadores da Universidade de Colônia descobrem mecanismos de proteção nas células adiposas que podem ser cruciais na obesidade e no diabetes.

Forschende der Uni Köln entdecken Schutzmechanismus in Fettzellen, der bei Adipositas und Diabetes entscheidend sein könnte.
Pesquisadores da Universidade de Colônia descobrem mecanismos de proteção nas células adiposas que podem ser cruciais na obesidade e no diabetes.

Mecanismo protetor nas células adiposas: uma chave para a saúde do fígado!

Os cientistas descobriram um notável mecanismo de proteção nas células adiposas que as protege da morte prematura sob condições estressantes. Isto poderia explicar significativamente por que algumas pessoas com obesidade ou diabetes são afetadas pela doença hepática gordurosa, enquanto outras têm uma função hepática saudável. De acordo com informações do Universidade de Colônia Esse mecanismo é chamado de ubiquitinação linear e funciona por meio do chamado Complexo de Montagem de Ubiquitina Linear (LUBAC). Um LUBAC intacto ajuda as células de gordura a sobreviver e, consequentemente, a promover a saúde do fígado.

Os resultados do estudo, publicados na revista Science Advances, revelaram que a falha deste mecanismo leva à morte das células adiposas. Esses processos de morte podem resultar em danos aos tecidos, inflamação e uma variedade de doenças metabólicas. A pesquisa também mostra que o mecanismo de proteção também desempenha um papel importante durante o processo de envelhecimento.

O papel do tamanho das células adiposas

Além do conhecimento sobre o mecanismo de proteção das células adiposas, também existem extensas pesquisas sobre o tamanho das células adiposas e sua influência nas doenças metabólicas. O Universidade Técnica de Munique relata que pessoas com excesso de peso muitas vezes apresentam células adiposas aumentadas, o que está associado a um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer. O estudo do tamanho das células adiposas traça a conexão entre a expressão genética no tecido adiposo e os riscos de problemas de saúde metabólicos.

O estudo, liderado pelo Dr. Julius Honecker e pelo Prof. Hans Hauner, grandes células de gordura foram sequenciadas para seu RNA. Os resultados mostram que a expressão genética muda de um estado de consumo de energia para um estado de armazenamento de energia e pró-inflamatório. Isto sugere que o tamanho das células adiposas tem uma influência decisiva no metabolismo.

Uma abordagem holística para a prevenção de doenças

A importância da pesquisa pode ter consequências de longo alcance. Mais de 650 milhões de pessoas em todo o mundo são afetadas pela obesidade, que é considerada a principal causa de diabetes tipo 2 e doença hepática gordurosa. As descobertas podem ajudar a prevenir as consequências da perda de células adiposas, especialmente em grupos de pessoas com lipodistrofias. Uma análise de mais de 1.000 pacientes obesos descobriu que indivíduos com um sistema de células adiposas mais protegido tinham fígados mais saudáveis ​​e melhor controle do açúcar no sangue.

Além disso, um método não invasivo de espectroscopia de ressonância magnética foi desenvolvido para determinar o tamanho das células adiposas. Isto permite uma análise abrangente da composição de ácidos graxos no tecido adiposo sem a necessidade de biópsia. Os avanços na investigação das células adiposas podem ser cruciais para diagnosticar melhor as doenças metabólicas e possivelmente tratá-las mais cedo.

Uma abordagem holística que analise tanto o tamanho das células adiposas como os mecanismos de proteção dentro destas células poderia ajudar a melhorar significativamente a saúde da sociedade no futuro.