Economia nas escolas: a chave para mais empreendedorismo!
Estudo da JGU Mainz mostra: A disciplina obrigatória de economia aumenta as atividades empreendedoras em 4%. Importância da educação econômica.

Economia nas escolas: a chave para mais empreendedorismo!
Um estudo recente realizado pelo Instituto ifo e pela Universidade Johannes Gutenberg de Mainz (JGU) mostra que a introdução da economia como disciplina escolar contribui significativamente para promover o empreendedorismo mais tarde na vida profissional. Segundo o estudo, a probabilidade de atividade empreendedora aumenta quatro pontos percentuais quando a economia é ensinada como disciplina obrigatória. Estas conclusões baseiam-se numa análise que analisa as pessoas que ingressaram no nono ano entre 1952 e 2007, anos em que a economia se tornou obrigatória no currículo. Os resultados mostram que uma educação económica sólida promove particularmente a independência dos estudantes, independentemente da sua origem familiar ou da actividade empresarial dos seus pais. uni-mainz.de também relata que a concepção das aulas é crucial para o sucesso a longo prazo.
O estudo analisa de forma abrangente dados de pesquisas individuais do Painel Socioeconômico (SOEP) e dados de reforma em nível estadual federal. A regra aqui é que os alunos que ingressaram no 9.º ano no ano em que foi introduzida a disciplina obrigatória de Economia sejam considerados diretamente afetados pela reforma. É também interessante que, apesar do aumento da actividade empresarial, a probabilidade de estar empregado no sector público permanece inalterada. Isto sugere que a educação empresarial pode ativar o potencial empreendedor sem discriminar outras áreas profissionais.
O papel da educação econômica
O estudo deixa claro que o ensino de conteúdos é fundamental para preparar efetivamente os alunos para os desafios da vida profissional. O professor Karl-Heinz Paqué apela a uma maior integração dos temas económicos no currículo, uma vez que a economia é frequentemente vista com ceticismo em muitas escolas alemãs. Críticos como Thomas Hoppe criticam a apresentação unilateral e ideológica dos conceitos económicos nos manuais escolares, o que dificulta o acesso a soluções baseadas no mercado.
A necessidade de expandir a educação económica é ainda sublinhada pela actual situação económica da Alemanha. A constatação de que a Alemanha se encontra numa situação económica mais tensa depois de uma década dourada é preocupante. As razões para isto são uma variedade de factores, incluindo obstáculos burocráticos, dependências unilaterais no fornecimento de energia e políticas de reforma inadequadas no sistema de pensões. Esses desafios tornam essenciais o espírito empreendedor e as ideias inovadoras.
Teses sobre educação econômica
Face aos desafios mencionados, a Fundação Friedrich Naumann, em colaboração com The Young Entrepreneurs, formula sete teses sobre educação económica. Estes incluem, entre outros:
- Ökonomische Bildung muss verstärkt werden, um Schüler auf das Leben in einer demokratisch-marktwirtschaftlichen Ordnung vorzubereiten.
- Fehlerfreie Vermittlung ökonomischer Bildung ist notwendig; Schulbücher müssen korrekt und pluralistisch sein.
- Ökonomische Bildung sollte von Fachleuten unterrichtet werden.
- Ökonomische Bildung muss in der Aus- und Fortbildung von Lehrkräften verankert werden.
- Ökonomische Bildung muss ideologiefrei erfolgen.
- Inhalte müssen an der Lebensrealität von Kindern und Jugendlichen orientiert sein.
- Ein eigenständiges Fach Wirtschaft/ökonomische Bildung sollte in allen Bundesländern eingeführt werden.
Estas teses ilustram a urgência de melhorar a educação económica nas escolas e de reformar os currículos. Desta forma, pretende-se que os alunos estejam melhor preparados para a realidade do mercado de trabalho e recebam as competências necessárias para futuras atividades empreendedoras, necessárias para dominar os desafios económicos da Alemanha. insidebw.de e liberdade.org sublinhar a importância de uma abordagem integrativa na educação económica.