Novo marcador genético: descoberta da revolução no tratamento da EM!
A Universidade de Münster identifica um biomarcador genético para o tratamento da esclerose múltipla com acetato de glatirâmero.

Novo marcador genético: descoberta da revolução no tratamento da EM!
O tratamento da esclerose múltipla (EM) fez progressos promissores nos últimos anos graças a novas descobertas genéticas. Num estudo abrangente, a Universidade de Münster descobriu que um biomarcador genético específico, o tipo de tecido HLA-A*03:01, prevê se os pacientes respondem melhor à terapia com acetato de glatirâmero (GA). Este estudo, que incluiu mais de 3.000 pacientes com esclerose múltipla, encontrou conexões significativas entre o perfil genético preciso e os resultados do tratamento, avançando a medicina personalizada. medizin.uni-muenster.de relata que o alelo HLA-A*03:01 está presente em aproximadamente 30 a 35 por cento dos pacientes europeus com EM. Esta descoberta poderia melhorar significativamente a escolha futura da terapia para muitos pacientes.
O estudo concluiu que os portadores do alelo HLA-A*03:01 apresentavam significativamente menos sintomas da doença quando usavam GA do que quando tratados com interferon-beta (IFN). Embora cerca de um terço dos pacientes se beneficiem do GA, foi demonstrado que dois terços provavelmente responderão melhor ao IFN. O professor Nicholas Schwab, um dos principais cientistas do estudo, considerou os resultados inovadores, pois mostram a primeira ligação comprovada entre um marcador genético e o sucesso de um tratamento específico.
O papel do acetato de glatirâmero
O acetato de glatiramer é considerado uma terapia básica bem tolerada para pacientes com esclerose múltipla e provou ser comparativamente eficaz com altas doses de interferon beta. A análise de diferentes coortes confirmou que a personalização do tratamento – com base na informação genética – poderia oferecer uma vantagem decisiva. inims.de destaca que, ao identificar o status do HLA-A*03:01 antes de escolher o tratamento, podem ser tomadas decisões personalizadas, o que pode levar a uma melhoria significativa nos resultados do tratamento.
O estudo analisou coortes de descoberta e validação. Descobriu-se que nenhuma associação positiva foi encontrada entre o efeito do GA e outros marcadores genéticos, como DRB1*15:01. Os resultados sublinham que o tratamento com GA é especificamente benéfico para portadores do alelo HLA-A*03:01 e oferece vantagens significativas em relação à terapia com IFN.
Medicina personalizada em foco
A medicina personalizada é vista pelo governo federal como o próximo passo na assistência médica. O objetivo é utilizar diagnósticos modernos para garantir uma terapia máxima eficaz e reduzir os custos de saúde. Esta forma de medicamento permite a detecção precoce de riscos de doenças e destina-se a promover abordagens de tratamento individuais. multiple-sklerose-e-v.de ressalta que a consideração de parâmetros genéticos, moleculares e celulares é crucial na escolha da terapia.
No entanto, também existem desafios e riscos no domínio da medicina personalizada. Os críticos alertam para as grandes expectativas que são difíceis de cumprir e para o risco de os pacientes poderem ser reduzidos às suas características genéticas. Além disso, o conhecimento dos riscos genéticos pessoais pode ter efeitos negativos na saúde.
Os resultados da investigação actual sobre a pré-selecção genética na terapia da EM são, portanto, um passo na direcção certa e poderão levar a estratégias de tratamento novas e personalizadas no futuro. Mas as questões éticas e de saúde associadas a tal desenvolvimento devem ser abordadas num amplo debate social.