A contaminação por petróleo ameaça o nosso ambiente: os investigadores soam o alarme!

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A Dra. Lisa Voskuhl, da Universidade de Duisburg-Essen, está usando financiamento para pesquisar a destruição microbiológica do petróleo por algas e bactérias.

Dr. Lisa Voskuhl von der Uni Duisburg-Essen erforscht mit Fördermitteln die mikrobiologische Ölzerstörung durch Algen und Bakterien.
A Dra. Lisa Voskuhl, da Universidade de Duisburg-Essen, está usando financiamento para pesquisar a destruição microbiológica do petróleo por algas e bactérias.

A contaminação por petróleo ameaça o nosso ambiente: os investigadores soam o alarme!

A contaminação por petróleo representa uma séria ameaça ao meio ambiente, tanto aos habitats marinhos como terrestres. Dra. Lisa Voskuhl, microbiologista do Universidade de Duisburgo-Essen, descobriram em suas pesquisas que as comunidades de algas e bactérias podem desempenhar um papel importante na decomposição natural do petróleo. Desde 2025, o seu trabalho é apoiado com 40.000 euros pela Fundação Daimler e Benz, que atribui anualmente doze bolsas a investigadores de pós-doutoramento e professores juniores.

O petróleo, um produto natural, assumiu a sua forma atual ao longo de milhões de anos através de processos geológicos. Apesar da sua ampla distribuição na natureza, os riscos que representa são alarmantes, especialmente devido a derrames naturais de petróleo. Na Alemanha, tais ocorrências também foram detectadas nas florestas da Baixa Saxónia. Dr. Voskuhl está investigando como os microorganismos podem sobreviver nesses depósitos de petróleo e decompor o petróleo de forma eficaz. O objetivo de suas pesquisas é desenvolver culturas microbiológicas otimizadas que possam ser utilizadas no controle da contaminação por óleo.

Estudos sobre micróbios no fundo do mar

Paralelamente à pesquisa de Voskuhl, os cientistas estão trabalhando em... Instituto Max Planck de Microbiologia Marinha e no MARUM intensamente com as propriedades especiais dos micróbios que vivem nas profundezas do fundo do mar. Estes microrganismos não são apenas essenciais para a decomposição do petróleo, mas também desempenham um papel crucial no ciclo global do carbono. A pesquisa mostrou que arqueas na Bacia de Guaymas, uma área tectônica ativa no Golfo da Califórnia, podem decompor os alcanos do petróleo em condições anaeróbicas, o que é difícil sem oxigênio.

A pesquisa mostra que esses micróbios podem funcionar mesmo em altas temperaturas através de um mecanismo especial que utiliza uma enzima chamada metil coenzima M redutase (MCR). Em estudos de laboratório utilizando amostras de sedimentos desta área, foi demonstrado que archaea do gênero Candidatus Alkanophaga são capazes de assimilar alcanos de forma eficaz. A presença de bactérias do gênero Thermodesulfobacterium, que contribuem para a respiração por meio da redução de sulfato, destaca a complexidade dessas comunidades biológicas.

Sistemas hidrotérmicos e sua importância

Outro aspecto importante da pesquisa são os sistemas hidrotérmicos, que representam uma interface entre os micróbios e o ciclo do carbono. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidades de Bremen e Oldemburgo destaca como a matéria orgânica dissolvida (DOM) é formada no fundo do mar pela infiltração de petróleo e serve como fonte de energia e nutrição para microrganismos. O papel dos sedimentos hidrotérmicos como fonte de moléculas orgânicas biodisponíveis e compostos complexos de DOM é destacado.

Estas descobertas não são importantes apenas para a investigação científica básica, mas também podem ter um impacto na indústria petrolífera. Os estudos mostram que os micróbios não só são capazes de influenciar os derrames naturais de petróleo, mas também podem contribuir para a raridade de tais derrames. Compreender como funcionam é cada vez mais essencial para minimizar futuros danos ecológicos causados ​​pela contaminação por petróleo.