Revolução no sector energético: Novo modelo de hidrogénio desenvolvido para a Europa!

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Pesquisadores da Universidade de Duisburg-Essen e da Universidade do Ruhr desenvolveram um modelo de sistema energético global para o hidrogênio até 2025.

Forschende der Uni Duisburg-Essen und Ruhr-Universität entwickelten ein globales Energiesystemmodell für Wasserstoff bis 2025.
Pesquisadores da Universidade de Duisburg-Essen e da Universidade do Ruhr desenvolveram um modelo de sistema energético global para o hidrogênio até 2025.

Revolução no sector energético: Novo modelo de hidrogénio desenvolvido para a Europa!

Em 27 de maio de 2025, o projeto StEAM, um importante empreendimento de pesquisa da Universidade do Ruhr Bochum e da Universidade de Duisburg-Essen, foi concluído com sucesso. Apresenta um modelo de sistema energético global que foi desenvolvido ao longo de um período de três anos com a ajuda de financiamento do Ministério Federal da Economia. Este modelo visa interligar os setores da eletricidade e do hidrogénio e é disponibilizado em código aberto, o que facilita o intercâmbio e o desenvolvimento dos métodos. Os pesquisadores enfatizam a importância do intercâmbio com parceiros de prática ao longo de todo o processo.

Um resultado fundamental do projeto mostra que a Europa ocupa uma posição especial: embora o continente importe grandes quantidades de hidrogénio do Norte de África, especialmente de Marrocos, o transporte dentro da Europa ocorre predominantemente através de gasodutos. O transporte marítimo continua a ser pouco atrativo devido às ligações inadequadas em determinadas regiões. Particularmente dignos de nota são os custos marginais de longo prazo projetados para o hidrogénio na Europa, que deverão rondar os 110 euros/MWh (equivalente a cerca de 3,30 euros/kg de hidrogénio) até 2040.

Custos e potencial em outras regiões

Em comparação, a América do Sul é uma região com custos marginais de longo prazo significativamente mais baixos, que rondam os 80 euros/MWh (2,40 euros/kg de hidrogénio). No entanto, a longa distância torna as condições de transporte pouco atraentes nesta área. Os especialistas salientam que derivados de maior qualidade e mais transportáveis ​​poderiam ser produzidos localmente e depois exportados.

Numerosos estudos de caso foram realizados no contexto da regulamentação europeia para o hidrogénio verde, dos custos de capital globais e das limitações de aceleração na expansão das energias renováveis. O modelo desenvolvido pretende apoiar a política e os negócios na tomada de decisões baseadas em dados.

Estratégias nacionais para o hidrogénio num contexto global

Num contexto global, o hidrogénio (H2) tornou-se um interveniente fundamental nos futuros sistemas de energia renovável. Uma análise de 2020 comparou as estratégias para o hidrogénio de 16 países e da UE. O foco está nos diferentes graus de especificidade, pontos focais e objetivos dessas estratégias. O Japão, a França, a Coreia do Sul e a Austrália já publicaram estratégias importantes antes dos desenvolvimentos recentes, com mais de 20 países a anunciarem ou a planearem uma estratégia para o hidrogénio até 2020.

As tendências actuais mostram que, após um ligeiro declínio nas publicações em 2022, o número de novos planos voltou a aumentar para os níveis de 2021 em 2023. Existe agora um total de 41 documentos de estratégia e quatro revisões a nível governamental. Espera-se que os países que representam mais de 80% do produto interno bruto global desenvolvam uma estratégia para o hidrogénio até 2025.

As estratégias nacionais visam frequentemente reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, integrar energias renováveis ​​e diversificar as fontes de energia. As oportunidades de crescimento económico através de novos empregos e exportações de tecnologia também são fortemente enfatizadas. Ao mesmo tempo, a expansão da capacidade de produção e a infraestrutura de transporte necessária para o hidrogénio requerem financiamento e apoio públicos coordenados.

As parcerias internacionais para o hidrogénio surgem cada vez mais através de acordos bilaterais e trilaterais, mas a implementação de medidas políticas fica muitas vezes aquém dos objetivos definidos. Ao longo da discussão, tanto os desafios como o potencial do mercado do hidrogénio são claramente delineados e exigem uma estratégia global de política energética.

Tendências e análises anuais mais detalhadas dos custos de produção de hidrogénio podem ser encontradas nos relatórios de www.stiftung-umweltenergierecht.de e os estudos abrangentes do Conselho Mundial de Energia.