Revolução na engenharia de tecidos: Novas descobertas de Mainz para a cura!
A equipe de pesquisa da Universidade de Mainz investiga a ligação da membrana celular para melhorar a engenharia de tecidos e a medicina regenerativa.

Revolução na engenharia de tecidos: Novas descobertas de Mainz para a cura!
Uma equipe de pesquisa liderada pelo Prof. Shikha Dhiman da Universidade Johannes Gutenberg Mainz investigou maneiras de melhorar biomateriais para engenharia de tecidos. O foco estava na ligação de membranas celulares modelo a biomateriais, a fim de avançar no cultivo de pele e órgãos com células-tronco. Um desafio fundamental neste campo tem sido que as células estaminais nem sempre aderem aos materiais hospedeiros como esperado, comprometendo a eficiência da engenharia de tecidos. No entanto, as descobertas atuais da equipe podem levar a um progresso significativo. Relatórios da Universidade de Mainz, que a interação de ligação entre células-tronco e biomateriais depende não apenas da força da interação, mas também da velocidade das moléculas.
Esses resultados foram publicados na renomada revista científica PNAS. Os resultados do estudo mostram que a suposição de que a ligação forte do ligante por si só é suficiente era inadequada. Ao investigar a ligação entre as fibras de gel e as membranas celulares, Dhiman e o Prof. Bert Meijer descobriram que taxas de movimento semelhantes de ligantes e receptores promovem significativamente a ligação. Mesmo ligações fracas podem levar a interações significativas em velocidades comparáveis, o que poderia expandir as possibilidades da engenharia de tecidos.
O papel dos biomateriais
O objetivo da engenharia de tecidos é reparar e regenerar tecidos danificados, o que é particularmente facilitado pela utilização de novos biomateriais. Esses materiais que interagem com sistemas biológicos podem ser de origem natural ou sintética. Propriedades importantes dos biomateriais incluem biocompatibilidade, esterilização, biodegradabilidade e bioatividade. Relatórios PMC que polímeros naturais como quitosana, gelatina e colágeno são frequentemente preferidos devido à sua maior biocompatibilidade e menor toxicidade.
Os biomateriais de base vegetal também estão ganhando importância como alternativas aos materiais de origem animal, principalmente devido a preocupações éticas e ambientais. O alginato, um polissacarídeo natural de algas marrons, é caracterizado por sua capacidade de formar hidrogéis por meio de reticulação iônica com Ca2+. Promove a cicatrização de feridas e é utilizado em diversas aplicações, como hidrogéis e membranas.
Tecnologias modernas em engenharia de tecidos
Tecnologias inovadoras, como a impressão 3D e 4D, estão revolucionando a engenharia de tecidos e expandindo significativamente as possibilidades. A impressão 3D permite a criação de implantes específicos do paciente, enquanto a impressão 4D cria estruturas dinâmicas que respondem a estímulos externos. Estas técnicas são particularmente relevantes no tratamento de doenças como a COVID-19, onde células estaminais mesenquimais são utilizadas para reparar tecido pulmonar danificado.
Os avanços atuais no campo dos biomateriais e da engenharia de tecidos mostram perspectivas promissoras para o futuro da medicina regenerativa e dos implantes médicos. Universidade de Mainz salienta que estes desenvolvimentos poderão ter implicações significativas para as imunoterapias e para a administração direcionada de medicamentos, o que melhoraria ainda mais as opções globais de tratamento médico.